tradução de Luis Reyes Gil
Contos ousados, onze socos no estômago, em que o ambiente familiar e as relações íntimas são palco de frustrações, temores e perturbações; de amores profundos e grandes esperanças. O primeiro conto, “Árvore genealógica”, é um desafio ao leitor pela forma de afeto desvirtuada, uma reação perturbadora aos fatos, radicalizada e eivada de incompreensão. No entanto, o tom da coletânea é definido no conto que lhe dá título, “Não aceite caramelos de estranhos” — a dor de uma ausência que nada pode preencher, a relação com uma realidade absolutamente incompreensível e inaceitável. Jeftanovic confere a variadas personagens em situações extremas sua voz terna e inconvenientemente franca.
Por que o escolhemos?
Jeftanovic é uma das vozes potentes da literatura latino-americana contemporânea e faz uso notável de diferentes pontos de vista em situações extremas.
Prêmio de Melhor Obra Literária de 2011 pelo Círculo de Críticos de Arte do Chile.
Luis Reyes Gil é tradutor do inglês, espanhol e catalão. Já traduziu Juan Carlos Onetti, Antonio Skármeta, Chesterton, Truman Capote (cartas), George R. R. Martin, David Peace, Michael Dobbs, Mercè Rodoreda, Alberto Manguel, entre outros.
Para a Mundaréu, Gil traduziu Memórias de um oficial de infantaria (Siegfried Sassoon), São Francisco de Assis (G.K. Chesterton), O Senhor Presidente (Miguel Ángel Asturias) e Não aceite caramelos de estranhos (Andrea Jeftanovic).
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