Império Austro-Húngaro,1881–1942, Brasil.
Escritor austríaco de ascendência judaica, foi um dos mais importantes escritores de língua alemã do século XX. De família rica, teve formação exemplar e estudou filosofia e literatura em Viena e Berlim. Sua obra inclui contos, romances, peças e elogiadas biografias (como de Erasmo de Roterdã, Balzac, Fernão de Magalhães e Maria Antonieta).
A Primeira Guerra Mundial fez dele um pacifista convicto, apartidário, aprofundando seus valores essencialmente humanistas e visões como a de uma Europa integrada. Após a ascensão de Hitler ao poder na Alemanha em 1933, Zweig optou por deixar a Áustria pela Inglaterra, e obteve cidadania britânica. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, Zweig deixou a Europa e, depois de um período nos Estados Unidos, veio ao Brasil, país que já conhecia e cujo convívio social e a miscigenação o impressionara; a partir desse encantamento, escreveu Brasil, país do futuro (1941), cujo título tornou-se quase um epíteto deste país.
Vivenciou duas guerras, o desmoronamento de seu país, o exílio, um período de pouca tolerância e equilíbrio. Encontrou em Montaigne um companheiro na difícil busca pela liberdade humana, como deixa claro nas pungentes páginas iniciais desta biografia. Em um gesto de desesperança com o curso da guerra na Europa, Zweig cometeu suicídio em Petrópolis, no carnaval de 1942.
A Mundaréu publicou seu ensaio biográfico Montaigne.
uma obra de Stefan Zweig
tradução de Giovane Rodrigues
Busca de compreensão e tolerância em tempos sombrios
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