tradução de Carlos Tranjan e Luis Reyes Gil
Histórias de craques comprometidos e ativos, como Sócrates e Cruyff. Jogadores que acreditavam que sua função no mundo ia além de propiciar belos gols. Jogadores que saíram da Espanha durante a Guerra Civil, que fizeram parte da KGB, que se opuseram a ditaduras na América Latina, que batalharam por reconhecimento e melhores condições de jogo, que enfrentaram o autoritarismo de técnicos e governos, que participaram de movimentos sociais, que viram outro tipo de surpresa dentro da caixinha. Franceses, italianos, espanhóis, bascos, argentinos, chilenos, brasileiros e outros que tinham algo em comum afora o talento: empatia e vontade de se manifestar. Do craque internacional aos jogadores de segunda divisão apaixonados por seu time e sua comunidade, passando pelos bastidores de grandes torneios, o livro envolve qualquer tipo de leitor. Trata de paixão, de escolhas, de resistência, de história, de política, de relações familiares. Enfim, trata de futebol.
Por que o escolhemos?
Futebol é paixão nacional e esta obra abre outras perspectivas (históricas, políticas e pessoais) sobre o tema.
Prefácio de Celso Unzelte
Luis Reyes Gil é tradutor do inglês, espanhol e catalão. Já traduziu Juan Carlos Onetti, Antonio Skármeta, Chesterton, Truman Capote (cartas), George R. R. Martin, David Peace, Michael Dobbs, Mercè Rodoreda, Alberto Manguel, entre outros.
Para a Mundaréu, Gil traduziu Memórias de um oficial de infantaria (Siegfried Sassoon), São Francisco de Assis (G.K. Chesterton), O Senhor Presidente (Miguel Ángel Asturias), Não aceite caramelos de estranhos (Andrea Jeftanovic) e Canto eu e a montanha dança (Irene Solà).